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O Carandiru

A casa de detenção de São Paulo começou a ser construída em 1911, tendo o intuito de servir as imposições de um novo sistema penal que acreditava na recuperação do cidadão após um período de reclusão e tratamento. Foi construída para ser um complexo prisional modelo e teve sua inauguração oito anos após o inicio de sua construção. Posteriormente ficou conhecida como Carandiru, pelo nome do bairro onde se encontra. Já nas primeiras décadas de seu funcionamento, o presídio já havia atingido a capacidade a qual fora projetado, o numero de 1200 presos. Em 1956, para lidar com a superlotação, outros prédios foram construídos, elevando a capacidade para 3.250 detentos. Nos anos seguintes, o complexo foi sendo deixado cada vez mais de lado, superlotando novamente, e tendo como consequência diversos episódios de violência entre os detentos. Em 1992, acontece um dos mais violentos episódios da história carcerária de São Paulo, o massacre do Carandiru. 111 detentos são mortos após uma intervenção da polícia militar. Seis anos após o corrido é decidida a desativação do complexo. Após a decisão de desativação do complexo penitenciário, desenvolveram-se estudos sobre o aproveitamento de seu espaço. Os detentos foram transferidos para outros presídios e a maioria dos prédios foram demolidos. Apenas dois prédios foram poupados, onde funcionam agora a ETEC Parque da Juventude. Inaugurado em 2003, o parque está dividido em três áreas: a primeira é a área esportiva, onde estão localizadas as quadras e pistas de skate e corrida. A segunda é a área central, onde se podem fazer trilhas, sentar nos banquinhos e fazer caminhas pelas árvores. A terceira é a área institucional, onde estão a Biblioteca de São Paulo, a Etec Parque da Juventude e a Etec das Artes.

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